Hoje, 12 de junho de 2025, as autoridades de Hong Kong emitiram um aviso oficial proibindo o download ou uso do mobile game Reversed Front: Bonfire, acusando-o de incitar “revolução armada” e promover ódio contra o governo chinês. O policiamento da cidade alerta que o simples ato de baixar, compartilhar ou fazer compras no aplicativo pode configurar crime sob a Lei de Segurança Nacional local.
⚖️ Por que o jogo é controverso?
- De acordo com as forças policiais, o título instiga ações de secessão e subversão ao permitir que jogadores se unam virtualmente a facções separatistas – como Taiwan, Hong Kong, Tibete e Mongólia – para derrubarem o “regime Comunista”
- A polícia alertou que até mesmas recomendações ou publicidade do jogo podem ser enquadradas como incentivo à subversão.
🛑 Implicações Legais
- O uso e promoção do jogo podem levar a acusações criminais sob a Lei de Segurança da China, incluindo insurreição e subversão de poder central.
- Trata-se do primeiro caso de um videogame banido em Hong Kong por essa lei, representando uma nova fase de censura de conteúdo digital.
🌐 Reação da Comunidade e Desenvolvedores
- O estúdio ESC Taiwan nega que o jogo incite violência, alegando que se trata de “comentário político” e afirma que os downloads aumentaram após o banimento, devido ao “marketing gratuito”
- Organizações de direitos humanos alertam que o episódio mostra um avanço preocupante na repressão digital e no controle das liberdades civis em Hong Kong .
🔍 Contexto e Tendência
- O caso insere-se em um movimento mais amplo de controle sobre conteúdos online alinhados com ideologias ou críticas ao governo, demonstrando como games e apps se tornaram foco da regulação de segurança nacional na região .
✅ Conclusão
A proibição de “Reversed Front: Bonfire” acende um alerta importante sobre os limites da liberdade de expressão digital em Hong Kong. Para desenvolvedores e usuários de apps, o episódio evidencia a necessidade de cautela com conteúdos sensíveis do ponto de vista político. Além disso, destaca como os jogos mobile podem se tornar relevantes em debates sobre censura e direitos civis.